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​Mamé Shimabukuro é paulistana, curadora independente e pesquisadora da cultura popular brasileira. Seu trabalho transita entre a antropologia social e a estética, enquanto as estruturas que amparam sua trajetória são a arte popular brasileira e o minimalismo japonês, marcas de sua ascendência.

Bacharel em Ciências Sociais pela PUC-SP, possui formação livre em artes visuais e curadoria. Estudou Arquitetura de Interiores na FAAP, em São Paulo, e na Parsons School of Design e na School of Visual Arts em Nova York. Participou do curso Histórias das exposições com Lisette Lagnado e Mirtes Marin, História da Arte com o crítico Rodrigo Naves, e desenvolveu trabalhos nos ateliês dos artistas Carlos Fajardo e Nelson Leirner, e também no Laboratório de Curadoria do MAM-SP, ministrado por Felipe Chaimovich. Realizou exposições no Instituto Tomie Ohtake, Centro Cultural do Cais do Sertão, MAM-SP e MAC-USP.

Atualmente trabalha em duas mostras: Territórios Humanos, do fotógrafo pernambucano Xirumba Amorim, que dialoga com manifestações populares, agricultura familiar e o sertão; e A(r)Tmosphera, do artista têxtil carioca Renato Imbroisi, que tem trajetória por comunidades do Brasil, em três países da África e em Portugal. Também desenvolve a curadoria da performance sonora imersiva, Ensaio sobre a cegueira. Finaliza o documentário sobre o Carnaval do Recife, e aguarda o patrocínio para a segunda etapa do documentário Minha sorte é o olho que tenho, sobre uma importante coleção de arte popular brasileira.

Participa como curadora e artista de algumas ações da rede de projecionistas PROJETEMOS, e cuida de parte das relações institucionais do grupo. É co-criadora de Trans Lu(Z)cidez, obra crossmedia feita para a exposição internacional Além de 2020. Arte italiana na pandemia, sob curadoria de Teresa Emanuele e Nicolas Ballario, da produtora italiana Arthemisia, em maio de 2021 no MAC-USP e a obra foi doada para a instituição. Também é co-criadora de País em Braza, feita para a BETA 2022, Timisoara Architecture Biennial. Assina a concepção, direção artística e curadoria da exposição Quando a vida é uma Euforia da artista pernambucana Joana Lira, responsável pela cenografia e identidade visual do Carnaval do Recife entre 2001 e 2011. A exposição esteve no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, com itinerância em 2019 no Centro Cultural do Cais do Sertão, em Recife.

Apaixonada pelos processos orgânicos, Mamé acredita na percepção como base, como centro de toda partida e eloquência da vida. Aprecia as relações humanas pelo caleidoscópio das culturas.

Mamé Shimabukuro is an independent curator and researcher of Brazilian popular culture. Her work transits between social anthropology and aesthetics, while the structures that support her path are Brazilian popular art and Eastern minimalism, aspects of her heritage.

She holds a bachelor’s degree in Social Science from PUC-SP and has a background in visual arts and curatorship. She studied Interior Architecture at FAAP, in São Paulo, and at the Parsons School of Design and the School of Visual Arts in New York. Her education includes courses on History of Exhibitions with Lisette Lagnado and Mirtes Marin, and Art History with the critic Rodrigo Naves. She developed works in the studios of Carlos Fajardo and Nelson Leirner, as well as in the MAM-SP Curatorship Laboratory, overseen by Felipe Chaimovich. She has carried out exhibitions at Instituto Tomie Ohtake, Centro Cultural do Cais do Sertão, MAM-SP and MAC-USP.

Currently, Mamé is working on two exhibitions: Territórios Humanos, by the photographer Xiruma Amorim from Pernambucano, which reflects on popular demonstrations, family agriculture and the sertão; and A(r)tmosphera, by Rio de Janeiro based artist Renato Imbroisi, whose path passes through communities in Brazil, three African countries and Portugal. Besides these, she is curating an immersive sound performance, Blindness, and finishing a documentary on Carnival in Recife. She is awaiting funding for the second stage of Minha sorte é o olho que tenho, a documentary about an important Brazilian art collection.

She participates as artist and curator in the projectionists collective PROJETEMOS, and handles the group’s institutional relations. Mamé co-created Trans Lu(Z)cidez, a crossmedia work made for the international exhibition Beyond 2020.Italian Art In the Pandemic, curated by Teresa Emanuele and Nicolas Ballario of Arthemisia and held at MAC-USP in May 2021. The work was later donated to the institution. She also co-created País em Braza for BETA 2022, Timisoara Architecture Biennial. In addition, her work includes the concept, artistic direction and curation of Quando a vida é uma Euforia, an exhibition of artworks by Joana Lira, responsible for the visual identity of Recife’s Carnival from 2001 through 2011, shown at Instituto Tomie Ohtake in São Paulo and at Centro Cultural do Cais do Sertão in Recife.

Passionate about organic processes, Mamé believes in perception as the foundation, the center of every departure and eloquence in life. She appreciates human relations through the kaleidoscope of cultures.

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