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QUANDO A VIDA É UMA EUFORIA

INSTITUTO TOMIE OHTAKE, SÃO PAULO • 2018
CENTRO CULTURAL CAIS DO SERTÃO, RECIFE • 2019

Em sua gama de suportes e expressões, a arte gráfica de Joana Lira carrega a emoção de quem está falando de dentro e sobre sua casa. É no caldo efervescente e multicultural do carnaval pernambucano que ela estabelece conexões mais profundas entre as pessoas e as histórias. Se as cores, músicas, vestes, danças e personagens variados projetam e transformam a espiritualidade em festa e folia, a artista inspira e compartilha desta força coletiva e arrebatadora. 

 

Joana expressa uma antropologia visual através de linhas pretas, vazadas e receptivas, que possibilitam a expansão de formas geométricas e cores vibrantes, além de vislumbres da fauna,
a flora e nas simbologias locais. Ao mesmo tempo, estão implícitas e explícitas as sensações de euforia, alegria e sensualidade em seu trabalho. Falamos aqui em relações estéticas e de constituição do sujeito relacionados a cidade de Recife, reconhecendo e ativando suas raízes, além de promover uma nova educação estética pela sensibilização do olhar. 

 

Buscando uma tonalidade experiencial, sem enveredar por linha retrospectiva, a mostra caminha por situações imersivas e documentais desta cultura carnavalesca, refletindo sobre como as representações gráficas de Joana Lira interagem com os sentimentos e emoções das pessoas. O transcender o manifestar das profusões de cores e imagens, do erudito ao popular, expressas em fantasias, magias, sexualidade, mitos, humor: na essência, viver um carnaval de rua.

In its range of supports and expressions, Joana Lira's graphic art carries the emotion of those who are talking from within and about their home. It is in the effervescent and multicultural melting pot of Pernambuco's carnaval that she establishes deeper connections between people and stories. If the colors, music, clothes, dances and different characters project and transform spirituality into celebration and revelry, the artist inspires and shares this collective and overwhelming force.

 

Joana expresses a visual anthropology through black, receptive outlines, which allow the expansion of geometric shapes and vibrant colors, as well as glimpses of fauna, flora and local symbologies. At the same time, the feelings of euphoria, joy and sensuality in her work are implicit and explicit. We are talking here about aesthetic relationships and subject constitutions related to the city of Recife, recognizing and activating its roots, in addition to promoting a new aesthetic education through the awareness of the gaze.

 

Seeking an experiential tonality, without following a retrospective line, the exhibition walks through immersive and documentary situations of this carnaval culture, reflecting on how Joana Lira's graphic representations interact with people's feelings and emotions. The transcendence and manifestation of the profusions of colors and images, from the erudite to the popular, expressed in fantasies, magic, sexuality, myths, humor: in essence, living a street carnaval.

Instituto Tomie Ohtake

Idealização

Joana Lira e Mamé Shimabukuro

 

Curadoria e Direção Artística 

Mamé Shimabukuro

 

Produção executiva e gestão de projeto 

Veridiana Aleixo

 

Projeto expográfico 

William Zarella

 

Construção e montagem 

Elástica SP 

 

Cenografia

Ale Ferreira e Marcus Binns

 

Projeto de iluminação 

Marcos Cicerone

 

Consultoria, produção de artemídia e animação personagens 

Estúdio Laborg

 

Comunicação visual 

Elisa von Randow e Julia Masagão 

 

Direção musical 

Maurício Badé

catálogo com ficha técnica completa com todos os colaboradores: aqui

Centro Cultural Cais do Sertão

Idealização

Joana Lira e Mamé Shimabukuro

 

Curadoria e Direção Artística 

Mamé Shimabukuro

 

Produção executiva 

Carla Valença - Relicário Produções

 

Projeto expográfico 

William Zarella e Clarissa Guimarães

Projeto iluminação 

Séphora Silva

Audiodescrição

Acessibilidade Comunicacional

Projeto gráfico 

Fernanda Lisboa

Construção e montagem 

Elástica SP 

 

Cenografia

Ale Ferreira e Marcus Binns

 

Montagem e Desmontagem 

Gil Silva e Paulo Henrique dos Santos

 

Direção de montagem de vídeo instalação

VJ Mozart

Comunicação visual 

Elisa von Randow e Julia Masagão

Direção musical 

Maurício Badé

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