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GALERIA ATMOSPHERA

VILA MADALENA, SÃO PAULO • 1990

Nos anos 90, Mamé Shimabukuro e seu irmão Robson Shimabukuro Costa fundaram a loja e galeria Atmosphera com um conceito inovador para a época e até hoje coerente. A proposta era o resgate da identidade brasileira sob a perspectiva de artistas, artesãs e artesãos, populares e contemporâneos, que faziam uso de materiais naturais – como pedras, fibras, barro, madeiras, os principais elementos ligados à natureza –, como resposta ao domínio dos objetos industrializados. A curadoria de objetos feita por Mamé dialogava com o artesanato brasileiro, o design e as artes visuais.

 

O que alimentava a loja e a galeria, além da comida orgânica oferecida pelo Café Bioconceito, era o propósito de refletir a mudança de paradigmas da mulher e do homem atuais por meio da utilização de materiais naturais e das formas orgânicas – evocadas a partir da história, da arte, do artesanato e da economia –, elaborados por mãos humanas regionais.

 

A galeria, voltada para exposições, debates e produção da arte popular e contemporânea, realizou 14 exposições individuais com artistas do Brasil. Participaram nomes como Francisca Botelho, Renato Imbroisi, Lúcio Carvalho, Danilo Branco, Sandra Mara, Guilherme Leme, entre outres.

In the 90s, Mamé Shimabukuro and her brother Robson Shimabukuro Costa founded the store and gallery Atmosphera, with an innovative concept for the time which is still current today. The idea was to rescue Brazilian identity from the perspective of popular and contemporary artists and artisans who used natural materials – such as stones, fibers, clay, wood, the main elements linked to nature – as a response to the dominance of industrialized objects. Mamé's curatorship dialogued with Brazilian crafts, design and the visual arts.

 

What fed the store and gallery, besides the organic food offered by Café Bioconceito, was the purpose of reflecting on shifting paradigms of contemporary men and women through the use of natural materials and organic forms – evoked according to history, art, craft and economy – shaped by regional human hands.

 

The gallery, directed at exhibitions, debates and artistic works both popular and contemporary, put together 14 individual shows with Brazilian artists, such as Francisca Botelho, Renato Imbroisi, Lúcio Carvalho, Danilo Branco, Sandra Mara, Guilherme Leme, among others.

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