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TIMISOARA ARCHITECTURE BIENNIAL, ROMÊNIA • 2022
Obra PAÍS em BRAZA

Em uma das versões, o nome Brasil deriva do pau da tinta, conhecido como a árvore Pau-Brasil. Chamaram de Brasil por ser vermelho como brasa e daqui ficou esta terra, país com desafio à identidade nacional, marcada pela contradição entre o imaginário e a realidade. A obra PA´ÍS em BRAZA da Rede Projetemos amplia a reflexão sobre a democracia no Brasil atual refletindo o país em vermelho, em chamas, governado pelo presidente da extrema-direita, Jair Bolsonaro.

 

Braza espelha o que o povo brasileiro vive e sente diariamente com o país em desmanche. Por um lado, um apelido carinhoso que refere-se ao Brasil, como a gíria dos anos 60 que remete a algo fantástico em sua extensão de biomas, incrível por suas culturas, potente pelo seu povo, magnífico pela sua natureza, por outro lado, o estado de incandescência, ardência, escaldante, fúria, do Brasil de hoje, a venda pelo Estado ao estrangeiro, esse governo que autoriza o fogo nas florestas destruindo os biomas que são fonte de vida de todo ser vivo,  a Amazônia em chamas, ataques aos povos originários, grupos afro-descendentes, mulheres, grupos LGBTQI+, grupos de pessoas minorizadas, o desmonte a ciência, saúde, educação, cultura, das políticas públicas, além de todos aparelhamentos feitos pelo Estado. Esse é o nosso país chamado Brasil, em 2022.

A partir destes temas sociais a rede #Projetemos fala de política orgânica nas paredes projetando arte e ativismo digital sob novas paisagens urbanas em espaço público como local de diálogo, incentivando reflexões e discussões sobre modos de viver, ser e estar no mundo. A tecnologia engendra novas relações humanas. A compreensão de mundo se amplia com o desejo e necessidade de recriá-lo propagando uma relação de igualdade e união, fortalecendo o trabalho compartilhado, criando elos sob uma nova forma, sem determinação de fronteiras e de narrativas digitais dos assuntos sociais do país.

In one of its versions the name Brazil derives from the tint obtained from the tree, known as Pau-Brasil. It's called Brazil because it's as red as ember, a country that defies its national identity,scarred by contradiction between the imaginary and reality. The work Country in BRAZA from the Projetemos Network amplifies the thinking about the democracy in Brazil nowadays, reflecting the country in red, burning, ruled by the far-right president Jair Bolsonaro.

 

Braza mirrors what the Brazilian people feel in their daily life: a country falling apart. In one hand, a tender nickname which refers to Brazil, as the slang from the 60's that throws us back to something fantastic in its biome's extension, amazing by its culture, cool by its people, magnificent by its nature; on the other hand the state of incandescence, piquancy, scalding, fury of today's Brazil,being sold by the State to foreign countries, this government which authorizes the fire in the forest wiping out biomes that are the life source of every living being. It's the Amazonia burning, the attack to the indigenous people, African-descendent people, women, LGBTQIA+ groups, peripheral people, it's the science, health, education and culture being torn apart as well as public policies, beside all

the apparel made by the State, this is our country called Brazil.

 

From these social subjects, the network #Projetemos talks about organic politics on the walls, projecting art and digital activism over new urban sights in the public space as a dialogue spot, encouraging afterthoughts and debates over the ways of living and being in the world. The technology begets new human relations. The understanding of the world is amplified with the longing and necessity to recreate it, broadcasting a relation of equality and union, strengthening the shared work, establishing and creating links under a new form, with no boundary of frontiers and narrative.

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